quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Até quando?

Há alguns meses, estamos assistindo de forma passiva, ao meu ver, um processo gradativo de abandono de um ser humano sem demonstrar qualquer tipo de incômodo. Estou me referindo a um jovem com necessidades especiais, que é inclusive usuário do Centro de Atenção Psicossocial Ana Néri, que está perdendo as suas referências familiares e vem dormindo ao relento diariamente sob a marquise da Agência dos Correios. Para minha surpresa, soube que o jovem recebe um beneficio da Previdência Social.

O dinheiro, um salário mínimo, nesses caso é pago mensalmente para cobrir assegurar as condições mínimas de dignidade a pessoas com não são capazes para laborar e garantir o seu próprio sustento. Indignada com as condições deploráveis do rapaz, decidi fazer cobranças ao pessoal do CAPS e a à Secretaria de Saúde do Município. Tanto o o pessoal do CAPS quanto a Secretaria de Saúde garantiram que já encaminharam o caso ao Ministério Público e aguardam um posicionamento.
Da minha parte acho que esse caso precisa de solução urgente. A vida clama por isso.

Normalmente somos impelidos ao conformismo e repetimos: "O quê podemos fazer? Não há nada que possamos fazer..." Essa é atitude mais comum que nos leva a agir com indiferença diante de problemas que parecem que só atingem as famílias alheias. Vamos reagir e cobrar providências à todos aqueles que podem e têm o dever de fazer algo por aquele jovem. Vamos parar de fingir que o drama dele e de outros é invisível para nós.