terça-feira, 15 de julho de 2008

Cidadania pela metade

Ficar fazendo fofoca no anonimato para provocar matérias em jornais virou uma prática comum dos que se dizem defensores da memória de Cachoeira. Recentemente um jornal de Salvador com circulação regional, publicou matéria sobre o Arquivo Público Municipal de Cachoeira. Por ser provocada pela sombra do anonimato virtual, a referida matéria não poderia contribuir e lançar luz sobre o que de fato ocorre atualmente com o Arquivo Municipal. No entanto, os pretensos defensores da memória cachoeirana só conseguiram a verdade pela metada e, ainda, uma declaração nada polida de uma professora da UFRB sobre os funcionários do Arquivo.

Aos que tramam denúncias nas sombras, vale frisar que o Arquivo Municipal está fechado é, exclusivamente, por iniciativa da Fundação Pedro Calmon com a qual a prefeitura de Cachoeira firmou um convênio de cooperação técnica. A Fundação Pedro Calmon até agora não desenvolveu nenhuma ação prática para restaurar ou catalogar o acervo do Arquivo Municipal. Sobre a declaração da professora da UFRB vale lembra que a instituição está em Cachoeira há menos de três anos, se o acervo do Arquivo Municipal encontra-se em condições razoáveis é graças ao trabalho de décadas dos funcionários que, segundo a representante da academia na referida matéria "são incapacitados". Toda essa celeuma foi provocada pela prática da cidadania de meia pataca de alguns.

Antes de saírem por ai tramando fuxicos para desqualificar entidades e pessoas, seria de bom tom que os fuxiqueiros de plantão e que só agem nas sombras, se informassem da realidade dos fatos. Os problemas do Arquivo Municipal de Cachoeira começaram com o despejo do acervo do casarão da Rua Bejamin Constant muito por intrigas de funcionários do IPHAN. Sobre isto ninguém fala.