terça-feira, 14 de abril de 2009

Tato Pereira fala de crise e política em programa de rádio

O prefeito de Cachoeira, Tato Pereira(PMDB) participou agora a pouco do programa Paraguassu Notícias, da FM Paraguassu, apresentado pelos radialistas Nivaldo Lancaster e Fabrício Gentil. Durante e entrevista, o prefeito de Cachoeira, fez uma explanção a respeito do impacto da redução do Fundo de Participação dos Municípios(FPM) para a sua administração. Tato Pereira que ontem à noite esteve na Câmara de Vereadores levando informações e dados sobre a crise financeira que atinge todos os municípios brasileiros, voltou a dizer que o município perdeu 27% do total de sua receita nos três primeiros meses deste ano. Segundo o gestor, a prefeitura está enfrentando a crise com muita racionalidade, contenção de despesas e outras medidas para evitar a suspensão de serviços considerados essenciais para a população tais como o fechamento dos postos de saúde, limpeza pública, suspensão das atividades da rede municipal de ensino, dentre outros listados por ele.
O prefeito falou o quanto foi importante guardar recursos em caixa como fez. O dinheiro guardado, segundo ele, tem sido importante neste momento de crise para honrar os compromissos da prefeitura com os salários dos servidores e fornecedores. Sem citar nomes, o prefeito disse que tem conhecimento que a queda da receita das prefeituras nos três primeiros meses do ano, já está provocando o atraso de salários de servidores em alguns municípios. Tato Pereira pediu apoio e contribuições com id´peias dos vereradores cachoeiranos para o enfrentamento da crise. Destacou o bom relacionamento político que vem mantendo com o governador Jaques Wagner(PT)que de acordo com as suas palavras resultará em ganhos positivos para Cachoeira. "O meu bom relacionamento com o governador só trará benefícios para o nosso município", disse ele.
Tato Pereira também tratou de questões políticas como a defesa do seu mandato e garantiu durante o programa de rádio que não cogita renunciar ao seu cargo como tem dado conta os rumores que circulam na cidade. "Eu não penso em renunciar e, se pore ventura, houver algum empecilho para a continuidade do meu mandato, não cruzarei meus braços caso haja uma eleição complementar em Cachoeira", fez questão de frisar.Mas adiante admitiu que é pré-candidato a deputado federal, contudo adiantou que só sairá candidato se tiver o apoio da população de Cachoeira que lhe deu nas leições de 5 de outubro 85,33% dos votos válidos no pleito. Ainda durante o programa repondeu a diversa perguntas de ouvintes formuladas por meio de telefone. Ao final da entrevista reafirmou o seu compromisso em continuar defendendo os interesses do povo de Cachoeira e pediu à população que não desse ouvidos aos "desocupadados que ficam nas esquinas e em bancos de jardins promovendo com boatos a falsa idéia da ingovernabilidade". "Fiquem tranquilos, meus caros amigos,que jamais esconderei a verdade de vocês", finalizou.