quinta-feira, 11 de outubro de 2012

As urnas disseram não à campanha suja

 Ao eleger Carlos Pereira prefeito de Cachoeira, no último dia 7, eleitores cachoeiranos disseram não à prática política suja, nunca vista anteriormente no município. A campanha  da oposição respaldada em difamações, calúnias, mentiras foi desenhada e norteada virtualmente, muito antes mesmo da sua oficilização pelo  Tribunal Superior Eleitoral/Tribunal Regional Eleitoral, em sítios eletrônicos alimentados por cabos eleitorais. A esculhambação fez piada até mesmo com o grave acidente sofrido pelo então pré-candidato a prefeito Carlos Pereira. O seu  estado  de saúde virou piada na internet com direito a ironias patrocinadas pelo amor a  Cachoeira, no mês de junho, após à sua primeira aparição pública após o acidente. Estava aí dado o tom da campanha oposicionista.
Quem esperava uma campanha num tom elevado, professoral, ético e até  inspirado  nas leituras sagradas viu e ouviu o que há de pior  nos seres humanos, para decepção daqueles  que apostavam no novo, na esperança como apregoavam os discursos. A estrela rota, esfarrapada, sem brilho, escondia o velho e nefasto modo de fazer política, materializado na ostensiva presença daqueles que foram banidos da vida pública pela trajetória perversa que jogou Cachoeira literalmente  no buraco e nas páginas policiais nos últimos anos. No palanque  , que se dizia novo, o velho  dava as cartas com baixarias, agressões, ameaças e boatos., sobretudo no dia da eleição. 

A incoerência dos discursos foi gritante. Ao tempo que tentava linchar o atual prefeito de Cachoeira, como ex-aliado de Paulo Souto, a Coligação Por Amor a Cachoeira era composta pelo DEM, o partido que tem a cara, o cheiro, a tradição e a herança de ACM. Ao atacar o atual prefeito com base em seus ex-aliados políticos, a falta de ética da oposição nao poupou nem mesmo seus aliado da hora e detonou o DEM. O eleitor tem memória e capacidade  de reflexão.

Já na reta final da campanha, com pouco fôlego para respirar, a panacea que juntou num único tacho ex- rivais da vida política e pessoal, tentou se apropriar indevidamente do discurso da campanha do candidato a prefeito de Salvador  Nelson Pellegrino, reafirmando a toda hora  que estava ali o único aliado da presidente Dilma. A campanha de  Carlos Pereira trouxe a público uma gravação com declarações do candidato derrotado Gevaldo Simões afirmando de modo contundente a sua verdadeira identidade política. No discurso, Gevaldo que no palanque elogiava Dilma, Lula e Wagner, questionava a competência destes, além de declarar que não havia votado nos candidatos do PT ans eleições de 2010, avaliando o perfil de cada um e destacando as qualidades de Paulo Souto(DEM) e José Serra(PSDB)
As urnas  disseram não à baixaria política com a eleição de Carlos Pereira, mas, também, mandaram um recado para os velhos e incompetentes dirigentes petistas provincianos: Gevaldo Simões agora é de fato e de direito, a verdadeira liderança do partido em Cachoeira, ainda que seja apenas um cristão novo como se diz nos bastidores da política.Os caciques do PT vão ter que engolir Gevaldo Simões, com a sua hsitória, postura e perfil. E como diz a letra da música "Não quero chororô, não quero chororô..."