quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Travessia das Artes passará por três comunidades ribeirinhas das cidades de Cachoeira, Maragojipe e São Félix.


A partir do dia 19 de Julho um grupo de artistas, contadores de história atracará nas margens de três comunidades ribeirinhas do rio Paraguaçu, no Recôncavo da Bahia, levando mais arte e cultura ao cotidiano dessas comunidades. É o projeto Travessia das Artes, da Casa de Barro, premiado pelo Calendário das Artes, que propõe a exibição e montagem de espetáculos a partir da investigação da memória oral nas comunidades do Pilar, em São Félix, Santiago do Iguape, em Cachoeira, e Ponta de Souza, em Maragojipe. O grupo passará três dias em cada comunidade, onde desenvolverão oficinas de dança, contação de história, e memória oral finalizando com a montagem de espetáculo com cada comunidade. A chegada será pelo rio, feita em saveiros, em analogia à travessia que trouxe os africanos ao Recôncavo e será marcada pela apresentação do espetáculo Travessias da Memória, cujo enredo está ligado a chegada do africanos e suas histórias. Após a apresentação e nos dias seguintes serão desenvolvidas as oficinas para a montagem do espetáculo local.
De 19 à 21 de Julho o Travessias das Artes irá ancorar na Fazendo do Pilar, as 17 horas, na localidade da Lavandeira. No dia 02 de Agosto chega ao Iguape na frente da Igreja de São Tiago, onde fica até o dia 04, sempre no mesmo horário às 17 horas; E de 09 à 11 de Agosto o Travessia das Artes vai atracar em Ponta de Souza. Finalizando o projeto as atividades serão desenvolvidas também no porto de São Félix, dia 17 de Agosto com as oficinas e 18 com a apresentação do espetáculo Travessia da Memória e exposição fotográfica do trabalho desenvolvido nas comunidades.
A proposta é proporcionar a fruição da arte e da cultura para estas comunidades, estimular o desenvolvimento de formas de fazer arte e cultura a
partir dos bens locais e provocar a investigação e valorização da memória oral do território sob metodologias arte-educativas. Tendo os artistas viajantes, crianças, adolescentes e comunidade como personagens centrais, as histórias orais e memórias do lugar se transformarão em enredo principal na contação de outras histórias.(fonte: Casa de Barro)